Associados decidem em Assembleia contar com representação judicial

Em Assembleia realizada pela AAPE foram decididas importantes questões referentes ao déficit apresentado pela ELOS e Tractebel, entre elas dar entrada com representação judicial para defender os interesses dos associados.

No dia 3 de junho associados e pensionistas da Associação dos Aposentados e Pensionistas da Eletrosul (AAPE) reuniram-se na Sede da Eletrosul para a realização de Assembleia Geral Ordinária (AGE). A Assembleia teve como pauta principal a apresentação de proposta de ação judicial contra a Fundação Eletrosul de Previdência e Assistência Social (ELOS) e contra a Tractebel Energia, hoje Engie Tractebel Energia, Gestora e Patrocinadora, respectivamente, do Plano BD-ELOS/TRACTEBEL, decorrente do Plano de Equacionamento do Resultado Deficitário no Exercício de 2014, apresentado por ambas as instituições.

O evento reuniu cerca de 129 aposentados e por unanimidade foi decidido que a AAPE entrará com ação judicial em representação a seus aposentados em razão da cobrança do déficit, o qual passou a ser equacionado entre os aposentados, conforme desconto realizado no contracheque do mês de maio/2016, que será aplicado por quase 14 anos.

Responsável pela condução da Assembleia, o diretor administrativo da AAPE, Antonio José Zanchetta Filho, apresentou aos participantes levantamento realizado com escritórios de advocacia consultados a respeito de seus honorários para representarem a AAPE. Tais consultas já estavam sendo realizadas desde antes da AGE anterior, realizada no dia 31 de março, na qual os aposentados haviam demonstrado interesse de contarem com representação judicial em relação ao pagamento do referido déficit.

 

Comissão é formada para dar maior respaldo aos associados

Após a apresentação dos valores dos escritórios que enviaram propostas à AAPE, alguns participantes falaram sobre a necessidade de se consultar um pouco mais a respeito das áreas de atendimento em que os escritórios de advocacia consultados são especializados, para que assim se possa ter conhecimento das experiências de cada um deles, no intuito de se avaliar qual poderá melhor representar a AAPE. Desta forma, foi sugerido ao diretor Antonio Zanchetta formar uma comissão integrada por associados e representantes da Associação para fazer nova consulta com os escritórios, inclusive no intuito de negociar os valores propostos. Foram eleitos como membros da comissão os aposentados Guido Locks, Rosangela Laus, Geraldo Schu, Rulemar Pessoa, Adilson Melo, Claudius Charles Girardi e o próprio diretor Antonio Zanchetta.

Ficou estabelecido que tal Comissão irá realizar todas as tratativas necessárias ao processo, iniciando, portanto, com a avaliação de qual escritório contratar. Caso seja necessário, na avaliação com o escritório contratado, será contratada consultoria na área atuarial ou contábil.
Segundo Antonio Zanchetta, após a definição do escritório de advocacia pela comissão, o que se espera que ocorra o mais rápido possível, a AAPE assinará o contrato e entregará todos os documentos necessários para que os advogados responsáveis possam entrar com as ações necessárias. “Em se dependendo doravante apenas da justiça, não podemos precisar se será célere na sua decisão de sustar os descontos que estão nos sendo aplicados. Temos fé que seremos atendidos, mas o que nos resta, no momento, é aguardar um pouco mais de tempo, o mínimo possível.

Ainda na Assembleia, que durou cerca de quatro horas, ficou definido que em outro momento os associados voltarão a se reunir junto da diretoria da AAPE para decidirem, em votação, qual será a forma de pagamento dos custos advocatícios, caso a Associação não venha a dispor de recursos para arcar unicamente com tais despesas, conforme pontuou o diretor Antonio Zanchetta.

Fonte: Comunicação AAPE / jornalista Thais Lentz

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